Sem união na base, Eduardo apoia Aldo
Presidente nacional do PSB e um dos políticos mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) revelou, ontem, sua vontade de ver os partidos da base governista unidos em torno de uma único nome para disputar a Presidência da Câmara Federal. Como o cenário desenhou-se para fragmentação da base lulista em três candidaturas, Eduardo, então, avalizou a decisão da bancada socialista em apoiar Aldo Rebelo (PCdoB/ SP), que será o candidato do bloquinho formado, além do PCdoB e do PSB, pelo PDT, PMN e PRB. “Preferia que fosse possível a construção de um amplo entendimento, mas não foi possível. Não sendo possível, não temos dúvida de que a candidatura de Aldo é de um homem honrado, preparado, que tem a nossa confiança. Eu sei o quanto o presidente Lula confia em Aldo Rebelo. E porque ele confia”, destacou Eduardo Campos, após participar da assinatura do convênio entre o Hemope e a Hemobrás para fabricação de cola de fibrina. Apesar de todo o apreço que o presidente teria por Rebelo, segundo o governador de Pernambuco, Lula tende a fazer opção pela candidatura de Michel Temer (PMDB/SP). Eduardo, entretanto, não viu problema em três deputados da mesma base disputarem a Presidência da Câmara. Para o socialista, o Palácio do Planalto não interferirá na disputa. “Isso não é assunto de governo, é assunto de política, de Congresso. Para o governo é até bom ter três aliados concorrendo. Não há nenhum risco de ser compreendido que um adversário notótrio do presidente vá presidir (a Câmara)”, avaliou o governador.
APELO
Aldo Rebelo vai investir na força política dos governadores junto aos deputados. Além de governadores do PSB, como o próprio Eduardo e Cid Gomes (CE), o candidato vai procurar também petistas e os tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). A estratégia foi decidida, ontem, durante reunião de líderes do bloquinho, que reúne PSB, PDT, PC do B, PMN e PRB e tem 77 parlamentares.
Por Arthur Cunha
Agência Estado
Presidente nacional do PSB e um dos políticos mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) revelou, ontem, sua vontade de ver os partidos da base governista unidos em torno de uma único nome para disputar a Presidência da Câmara Federal. Como o cenário desenhou-se para fragmentação da base lulista em três candidaturas, Eduardo, então, avalizou a decisão da bancada socialista em apoiar Aldo Rebelo (PCdoB/ SP), que será o candidato do bloquinho formado, além do PCdoB e do PSB, pelo PDT, PMN e PRB. “Preferia que fosse possível a construção de um amplo entendimento, mas não foi possível. Não sendo possível, não temos dúvida de que a candidatura de Aldo é de um homem honrado, preparado, que tem a nossa confiança. Eu sei o quanto o presidente Lula confia em Aldo Rebelo. E porque ele confia”, destacou Eduardo Campos, após participar da assinatura do convênio entre o Hemope e a Hemobrás para fabricação de cola de fibrina. Apesar de todo o apreço que o presidente teria por Rebelo, segundo o governador de Pernambuco, Lula tende a fazer opção pela candidatura de Michel Temer (PMDB/SP). Eduardo, entretanto, não viu problema em três deputados da mesma base disputarem a Presidência da Câmara. Para o socialista, o Palácio do Planalto não interferirá na disputa. “Isso não é assunto de governo, é assunto de política, de Congresso. Para o governo é até bom ter três aliados concorrendo. Não há nenhum risco de ser compreendido que um adversário notótrio do presidente vá presidir (a Câmara)”, avaliou o governador.
APELO
Aldo Rebelo vai investir na força política dos governadores junto aos deputados. Além de governadores do PSB, como o próprio Eduardo e Cid Gomes (CE), o candidato vai procurar também petistas e os tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). A estratégia foi decidida, ontem, durante reunião de líderes do bloquinho, que reúne PSB, PDT, PC do B, PMN e PRB e tem 77 parlamentares.
Por Arthur Cunha
Agência Estado
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