PTB evita falar sobre punição a deputados
A postura do deputado federal Silvio Costa diante da exoneração do seu filho, Silvio Costa Filho, da Secretaria de Turismo foi tão negativa para os dois que chega a ser equivalente a uma punição que eventualmente poderia ser imposta a ambos pela direção do partido ao qual são filiados, o PTB. A avaliação é do secretário geral da sigla em Pernambuco, José Humberto Cavalcanti. "Há prejuízo. A sigla pode até ter sido prejudicada, mas eles foram os mais prejudicados", observou. A declaração foi feita em resposta sobre quais seriam as consequências para a atitude do deputado federal. Nos bastidores governistas, corre a informação de que a situação de Silvio Costa e Silvio Filho estaria cada vez mais desconfortável no PTB.
Segundo José Humberto, o estatuto do partido prevê advertência pública, mas ele salientou que, caso isso ocorra, deve se dar em âmbito interno. Ele ressalva, ainda, que não há nada definido sobre a questão. "Tudo (o ocorrido) será objeto de avaliação", disse ontem, pouco antes do retorno ao Recife do presidente do PTB, deputado federal Armando Monteiro, previsto para as 21h. Armando esteve por quase dez dias na Europa e acompanhou de longe a crise decorrente das denúncias de superfaturamento de shows promovidos pela Empetur, que acarretaram a exoneração Silvio Filho. Nesse período, José Humberto conversou com Armando algumas vezes, mas diz que, agora, com a chegada do deputado, agirá com "mais segurança".
Armando Monteiro expressou-se, em nota, sobre a saída de Silvio Filho. Por telefone, na sexta-feira, disse que entendia o "sentimento de pai" de Silvio Costa na defesa do filho, mas que isso não lhe assegurava o direito de atacar aliados sem a conclusão das investigações. Armando disse, ainda, que Silvio Costa agiu com desequilíbrio ao invadir uma rádio em busca de espaço para falar e ao envolver nomes de correligionários nas declarações. Fora isso, o presidente do partido não tratou da questão. Nem mesmo nos espaços que mantém na internet - twitter, blog e site.
Agora, com a volta de Armando, a expectativa é que ele comece hoje a acertar os ponteiros internos do partido. Principalmente porque o PTB integra a base do governo estadual. Em ano pré-eleitoral, a ordem nas hostes governistas é resolver o problema para que a crise não afete a relação entre o partido e o Palácio. Ontem, Silvio Costa não quis falar sobre a questão. Disse que só voltaria a tocar no assunto hoje. Ontem, também, ele chegou a reservar espaço de anúncio no Diario, mas desistiu de publicá-lo.
Do Diario de Pernambuco
A postura do deputado federal Silvio Costa diante da exoneração do seu filho, Silvio Costa Filho, da Secretaria de Turismo foi tão negativa para os dois que chega a ser equivalente a uma punição que eventualmente poderia ser imposta a ambos pela direção do partido ao qual são filiados, o PTB. A avaliação é do secretário geral da sigla em Pernambuco, José Humberto Cavalcanti. "Há prejuízo. A sigla pode até ter sido prejudicada, mas eles foram os mais prejudicados", observou. A declaração foi feita em resposta sobre quais seriam as consequências para a atitude do deputado federal. Nos bastidores governistas, corre a informação de que a situação de Silvio Costa e Silvio Filho estaria cada vez mais desconfortável no PTB.
Segundo José Humberto, o estatuto do partido prevê advertência pública, mas ele salientou que, caso isso ocorra, deve se dar em âmbito interno. Ele ressalva, ainda, que não há nada definido sobre a questão. "Tudo (o ocorrido) será objeto de avaliação", disse ontem, pouco antes do retorno ao Recife do presidente do PTB, deputado federal Armando Monteiro, previsto para as 21h. Armando esteve por quase dez dias na Europa e acompanhou de longe a crise decorrente das denúncias de superfaturamento de shows promovidos pela Empetur, que acarretaram a exoneração Silvio Filho. Nesse período, José Humberto conversou com Armando algumas vezes, mas diz que, agora, com a chegada do deputado, agirá com "mais segurança".
Armando Monteiro expressou-se, em nota, sobre a saída de Silvio Filho. Por telefone, na sexta-feira, disse que entendia o "sentimento de pai" de Silvio Costa na defesa do filho, mas que isso não lhe assegurava o direito de atacar aliados sem a conclusão das investigações. Armando disse, ainda, que Silvio Costa agiu com desequilíbrio ao invadir uma rádio em busca de espaço para falar e ao envolver nomes de correligionários nas declarações. Fora isso, o presidente do partido não tratou da questão. Nem mesmo nos espaços que mantém na internet - twitter, blog e site.
Agora, com a volta de Armando, a expectativa é que ele comece hoje a acertar os ponteiros internos do partido. Principalmente porque o PTB integra a base do governo estadual. Em ano pré-eleitoral, a ordem nas hostes governistas é resolver o problema para que a crise não afete a relação entre o partido e o Palácio. Ontem, Silvio Costa não quis falar sobre a questão. Disse que só voltaria a tocar no assunto hoje. Ontem, também, ele chegou a reservar espaço de anúncio no Diario, mas desistiu de publicá-lo.
Do Diario de Pernambuco
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