Secretários devem sair em fevereiro
Em decorrência da antecipação da campanha eleitoral de 2010, o governador Eduardo Campos (PSB) deve antecipar em um mês a saída dos secretários e integrantes do segundo escalão que concorrerão a um mandato eletivo no próximo ano. Pela legislação eleitoral, o prazo para desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos é 31 de março, mas o socialista deve estabelecer fevereiro como prazo limite. Dos 26 secretários estaduais, até agora dez já confirmaram que deixarão o governo para disputar a eleição.
Segundo informações de bastidores, Eduardo Campos teria tomado a decisão de antecipar a saída de seus auxiliares (de primeiro e segundo escalão ) para evitar a politização dentro do governo em ano eleitoral e o uso indevido da máquina pública. Candidato à reeleição, o socialista não quer correr nenhum risco de, na campanha, ser acusado de cometer abuso de poder e sofrer denúncias que possam arranhar a imagem de seu governo.
Entre os auxiliares de Eduardo que deixarão os cargos para se candidatar em 2010 está o vice-governador e secretário de Saúde, João Lyra Neto (PDT). Por acumular a função de secretário, o pedetista será obrigado a se desincompatibilizar para disputar um novo mandato de vice. Um dos nomes cotados para substituí-lo na Saúde é o presidente do Imip, Antônio Carlos Figueira.
Além de João Lyra, sairão do governo os secretários Danilo Cabral (Educação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Humberto Costa (Cidades), Sebastião Oliveira (Transportes), Waldemar Borges (Articulação Social), Ângelo Ferreira (Agricultura), Aluízio Lessa (Articulação Política), Fernando Bezerra (Desenvolvimento Econômico) e José Patriota (Articulação Regional). Esse último assumiu a função em novembro, em substituição ao ex-prefeito do Recife João Paulo (PT), que deixou o cargo cinco meses após ser empossado.
Dos pré-candidatos que disputarão um mandato com as bênçãos do Palácio das Princesas, Aluízio Lessa (PSB) é o que tem despertado mais ciumeira entre os aliados. O motivo para "intriga" seria sua movimentação política. Ele acompanha o governador em quase todas as viagens ao interior e mantém contado direto com prefeitos, vereadores e lideranças locais. Ao longo do ano, Lessa foi acusado de invadir bases eleitorais alheias. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), chegou a se queixar publicamente, alegando que falava em nome dos demais parlamentares.
Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Augusto Coutinho (DEM), mais importante do que afastar os secretários, o governador deveria evitar fazer campanha antecipada. "Ele (Eduardo) tem é que parar de trabalhar para sua reeleição. O governador está fazendo campanha declaradamente. Em vez de antecipar a saída dos seus auxiliares, ele deveria dar o exemplo e evitar a antecipação da própria campanha à reeleição", criticou o democrata.
Em decorrência da antecipação da campanha eleitoral de 2010, o governador Eduardo Campos (PSB) deve antecipar em um mês a saída dos secretários e integrantes do segundo escalão que concorrerão a um mandato eletivo no próximo ano. Pela legislação eleitoral, o prazo para desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos é 31 de março, mas o socialista deve estabelecer fevereiro como prazo limite. Dos 26 secretários estaduais, até agora dez já confirmaram que deixarão o governo para disputar a eleição.
Segundo informações de bastidores, Eduardo Campos teria tomado a decisão de antecipar a saída de seus auxiliares (de primeiro e segundo escalão ) para evitar a politização dentro do governo em ano eleitoral e o uso indevido da máquina pública. Candidato à reeleição, o socialista não quer correr nenhum risco de, na campanha, ser acusado de cometer abuso de poder e sofrer denúncias que possam arranhar a imagem de seu governo.
Entre os auxiliares de Eduardo que deixarão os cargos para se candidatar em 2010 está o vice-governador e secretário de Saúde, João Lyra Neto (PDT). Por acumular a função de secretário, o pedetista será obrigado a se desincompatibilizar para disputar um novo mandato de vice. Um dos nomes cotados para substituí-lo na Saúde é o presidente do Imip, Antônio Carlos Figueira.
Além de João Lyra, sairão do governo os secretários Danilo Cabral (Educação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Humberto Costa (Cidades), Sebastião Oliveira (Transportes), Waldemar Borges (Articulação Social), Ângelo Ferreira (Agricultura), Aluízio Lessa (Articulação Política), Fernando Bezerra (Desenvolvimento Econômico) e José Patriota (Articulação Regional). Esse último assumiu a função em novembro, em substituição ao ex-prefeito do Recife João Paulo (PT), que deixou o cargo cinco meses após ser empossado.
Dos pré-candidatos que disputarão um mandato com as bênçãos do Palácio das Princesas, Aluízio Lessa (PSB) é o que tem despertado mais ciumeira entre os aliados. O motivo para "intriga" seria sua movimentação política. Ele acompanha o governador em quase todas as viagens ao interior e mantém contado direto com prefeitos, vereadores e lideranças locais. Ao longo do ano, Lessa foi acusado de invadir bases eleitorais alheias. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), chegou a se queixar publicamente, alegando que falava em nome dos demais parlamentares.
Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Augusto Coutinho (DEM), mais importante do que afastar os secretários, o governador deveria evitar fazer campanha antecipada. "Ele (Eduardo) tem é que parar de trabalhar para sua reeleição. O governador está fazendo campanha declaradamente. Em vez de antecipar a saída dos seus auxiliares, ele deveria dar o exemplo e evitar a antecipação da própria campanha à reeleição", criticou o democrata.
![]() |
0 comentários:
Postar um comentário