
Apesar da decisão da Câmara Federal, que determinou que os mandatos dos parlamentares licenciados devem ser ocupados pelos suplentes das coligações, alguns pernambucanos ainda defendem a tese da titularidade partidária. É o caso de Severino Ninho (PSB). O socialista avalia que “não há como sustentar a tese de que o mandato pertence à coligação, algo que não tem continuidade após o período eleitoral”.
Primeiro suplente federal do PSB, Severino Ninho avisou que pretende mesmo travar disputa judicial na busca pelo mandato. Primeiro suplente do PT, Josenildo Sinésio também discorda da decisão tomada pela Câmara Federal, mas não pretende levar adiante a polêmica. “Se vier (o mandato), bem. Se não, vou continuar a missão assumida com o povo recifense (vereador).”
Com a nomeação dos deputados federais Danilo Cabral (PSB) e Maurício Rands (PT) para as secretarias estaduais de Cidades e Governo, respectivamente, dois suplentes serão empossados na Câmara Federal, em fevereiro. Pela decisão da Casa, determinando que os mandatos pertencem às coligações, Paulo Rubem Santiago (PDT) e Pastor Vilalba de Jesus (PRB) serão os diplomados. Se a decisão fosse em favor dos suplentes do partido, Severino Ninho e Josenildo Sinésio ficariam com as vagas.
O deputado federal Paulo Rubem afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi sobre um caso isolado. O pedetista aguarda decisão da Câmara Municipal de Santa Cruz do Capibaribe sobre as contas do ex-prefeito José Augusto Maia (PTB), com quem disputa cadeira de titular no Congresso. Ainda que consiga ser diplomado com a vaga da suplência, Rubem garante que continuará a batalha contra Maia. “Tenho que lutar até o fim para que o mau exemplo da manobra política não prevaleça”, diz.
Do JC Online






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