Comitiva de Lula pode unir Dilma e Ciro
Os dois potenciais candidatos à Presidência da República pelo bloco governista, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o deputado federal Ciro Gomes (PSB) poderão estar juntos na visita que o presidente Lula (PT) fará ao Sertão de Pernambuco, na próxima semana. Ontem, a assessoria de Ciro confirmou que ele recebeu convite do Palácio do Planalto para participar da comitiva presidencial que virá ao estado para conferir de perto as obras de transposição das águas do Rio São Francisco. A presença de Dilma foi confirmada, na última terça-feira, pelo governador Eduardo Campos (PSB). A vinda do deputado deve ser definida neste fim de semana.
Na condição de "mãe" do PAC, a ministra deve ocupar lugar de destaque junto ao presidente. O projeto da transposição, orçado em R$ 6 bilhões, é financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). E a dimensão das obras da transposição é de encher os olhos de qualquer presidenciável. Segundo Eduardo Campos, o número de operários nas frentes detrabalho já chega a 8 mil. "Está um beleza", definiu o socialista em recente entrevista.
Para eleição de 2010, Ciro Gomes e Dilma Rousseff defendem projetos diferentes. Enquanto a ministra comunga da ideia do presidente de que a base governista deve enfrentar a oposição com apenas um representante, o socialista acredita na tese das múltiplas candidaturas. Ontem, em Macapá (capital do Amapá), o socialista reafirmou a disposição de concorrer à Presidência e disse que a proposta do PSB está sendo construída com o conhecimento de Lula.
Afirmou, ainda, ter recebido do presidente a orientação de transferir seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo. Ao comentar sobre a movimentação de petistas para fortalecer sua candidatura ao governo paulista, Ciro foi enfático. "É sempre muito gratificante ver os companheiros do PT fazendo insistentemente menções ao meu nome, dizendo que eu deveria fazer isso ou aquilo, mas quero lembrar que eu sou do PSB e o PSB é um partido e não uma sublegenda", alertou.
A divergência entre o parlamentar e Dilma Rousseff pode ser medida diante da declaração da ministra, na última quarta-feira, durante jantar com a cúpula do PDT na residência dela, em Brasília. "O governo tem de ter uma continuidade. Não são dois candidatos. Um candidato só vai representar o governo", afirmou. Dilma, no entanto, foi cautelosa para não se colocar como candidata única. "Seja quem for o candidato", ponderou.
A visita do presidente Lula à região da transposição do Rio São Francisco começa na quarta-feira pelo Lote 11 das obras, no trecho entre os municípios de Sertânia e Custódia. A previsão é que a comitiva durma no canteiro de obras. No dia seguinte, inspeciona trabalho do Eixo Leste (Lote 11), onde também participa de um encontro com os trabalhadores. À tarde, estará no reservatório de Itaparica, próximo à cidade de Floresta. Na sexta-feira, visitará as obras do Eixo Norte (Lote 1) e a vila produtiva de Junco, a 43 quilômetros de Salgueiro.
Do Diario de Pernambuco
Os dois potenciais candidatos à Presidência da República pelo bloco governista, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o deputado federal Ciro Gomes (PSB) poderão estar juntos na visita que o presidente Lula (PT) fará ao Sertão de Pernambuco, na próxima semana. Ontem, a assessoria de Ciro confirmou que ele recebeu convite do Palácio do Planalto para participar da comitiva presidencial que virá ao estado para conferir de perto as obras de transposição das águas do Rio São Francisco. A presença de Dilma foi confirmada, na última terça-feira, pelo governador Eduardo Campos (PSB). A vinda do deputado deve ser definida neste fim de semana.
Na condição de "mãe" do PAC, a ministra deve ocupar lugar de destaque junto ao presidente. O projeto da transposição, orçado em R$ 6 bilhões, é financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). E a dimensão das obras da transposição é de encher os olhos de qualquer presidenciável. Segundo Eduardo Campos, o número de operários nas frentes detrabalho já chega a 8 mil. "Está um beleza", definiu o socialista em recente entrevista.
Para eleição de 2010, Ciro Gomes e Dilma Rousseff defendem projetos diferentes. Enquanto a ministra comunga da ideia do presidente de que a base governista deve enfrentar a oposição com apenas um representante, o socialista acredita na tese das múltiplas candidaturas. Ontem, em Macapá (capital do Amapá), o socialista reafirmou a disposição de concorrer à Presidência e disse que a proposta do PSB está sendo construída com o conhecimento de Lula.
Afirmou, ainda, ter recebido do presidente a orientação de transferir seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo. Ao comentar sobre a movimentação de petistas para fortalecer sua candidatura ao governo paulista, Ciro foi enfático. "É sempre muito gratificante ver os companheiros do PT fazendo insistentemente menções ao meu nome, dizendo que eu deveria fazer isso ou aquilo, mas quero lembrar que eu sou do PSB e o PSB é um partido e não uma sublegenda", alertou.
A divergência entre o parlamentar e Dilma Rousseff pode ser medida diante da declaração da ministra, na última quarta-feira, durante jantar com a cúpula do PDT na residência dela, em Brasília. "O governo tem de ter uma continuidade. Não são dois candidatos. Um candidato só vai representar o governo", afirmou. Dilma, no entanto, foi cautelosa para não se colocar como candidata única. "Seja quem for o candidato", ponderou.
A visita do presidente Lula à região da transposição do Rio São Francisco começa na quarta-feira pelo Lote 11 das obras, no trecho entre os municípios de Sertânia e Custódia. A previsão é que a comitiva durma no canteiro de obras. No dia seguinte, inspeciona trabalho do Eixo Leste (Lote 11), onde também participa de um encontro com os trabalhadores. À tarde, estará no reservatório de Itaparica, próximo à cidade de Floresta. Na sexta-feira, visitará as obras do Eixo Norte (Lote 1) e a vila produtiva de Junco, a 43 quilômetros de Salgueiro.
Do Diario de Pernambuco
0 comentários:
Postar um comentário