Aliança ampliada com o PSB
Na eleição estadual de 2010, o PT parece não estar disposto a participar da aliança com o PSB apenas no campo político. Essa pelo menos foi a tese defendida pelo candidato à presidência nacional do partido, José Eduardo Dutra, que representa a corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB). Na avaliação dele, o cenário de 2010 é bem diferente de 2006. "Naquele ano, o PT lançou candidato e o PSB também. No segundo turno, o PT apoiou o PSB e depois passou a integrar o governo. Em 2010, nós vamos ter um patamar diferenciado. A aliança vai exigir um debate mais amplo", pontuou Dutra.
De acordo com o petista, o debate não deverá envolver o candidato ao governo que, na opinião dele, é um direito natural do governador Eduardo Campos (PSB). "Mas existe um processo que passa pela discussão do programa de governo e da composição da chapa majoritária. O PT vai ter que estar presente na majoritária, seja em um ou dois cargos, para senador ou para vice. Essa é uma discussão que deverá acontecer entre o PT, PSB e os demais partidos aliados. O problema é que tem mais partidos do que vagas na chapa majoritária", afirmou o candidato.
O mesmo sentimento é de Alexandre Medeiros, terceiro vice-presidente estadual do PT. Ontem, ele anunciou que desistiu de disputar a eleição interna do partido no estado para apoiar a candidatura do atual presidente, Jorge Perez. "Acho que o companheiro sinaliza para essa linha de não aceitar que as coisas sejam definidas pelas lideranças. O debate tem que acontecer no conjunto do partido", alertou, ao afirmar que o PT precisa conversar com todos os integrantes da legenda sobre as questões políticas.
"Não é chegar e decidir, por exemplo, que o candidato ao Senado será João Paulo (o ex-prefeito do Recife). Essa é tese defendida por Fernando Ferro (candidato à direção estadual pela corrente Movimento PT). Não podemos aceitar isso. Temos inclusive que participar mais das decisões do governo do estado. Essa história mesmo de colocar as organizações sociais para comandar a saúde deveria ter um debate mais amplo", observou.
Do Diario de Pernambuco
Na eleição estadual de 2010, o PT parece não estar disposto a participar da aliança com o PSB apenas no campo político. Essa pelo menos foi a tese defendida pelo candidato à presidência nacional do partido, José Eduardo Dutra, que representa a corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB). Na avaliação dele, o cenário de 2010 é bem diferente de 2006. "Naquele ano, o PT lançou candidato e o PSB também. No segundo turno, o PT apoiou o PSB e depois passou a integrar o governo. Em 2010, nós vamos ter um patamar diferenciado. A aliança vai exigir um debate mais amplo", pontuou Dutra.
De acordo com o petista, o debate não deverá envolver o candidato ao governo que, na opinião dele, é um direito natural do governador Eduardo Campos (PSB). "Mas existe um processo que passa pela discussão do programa de governo e da composição da chapa majoritária. O PT vai ter que estar presente na majoritária, seja em um ou dois cargos, para senador ou para vice. Essa é uma discussão que deverá acontecer entre o PT, PSB e os demais partidos aliados. O problema é que tem mais partidos do que vagas na chapa majoritária", afirmou o candidato.
O mesmo sentimento é de Alexandre Medeiros, terceiro vice-presidente estadual do PT. Ontem, ele anunciou que desistiu de disputar a eleição interna do partido no estado para apoiar a candidatura do atual presidente, Jorge Perez. "Acho que o companheiro sinaliza para essa linha de não aceitar que as coisas sejam definidas pelas lideranças. O debate tem que acontecer no conjunto do partido", alertou, ao afirmar que o PT precisa conversar com todos os integrantes da legenda sobre as questões políticas.
"Não é chegar e decidir, por exemplo, que o candidato ao Senado será João Paulo (o ex-prefeito do Recife). Essa é tese defendida por Fernando Ferro (candidato à direção estadual pela corrente Movimento PT). Não podemos aceitar isso. Temos inclusive que participar mais das decisões do governo do estado. Essa história mesmo de colocar as organizações sociais para comandar a saúde deveria ter um debate mais amplo", observou.
Do Diario de Pernambuco
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