7 de nov. de 2009

Maciel prefere não comentar decisão do PPS

Candidato à reeleição, senador se esquiva de falar sobre decisão do PPS e do PMN de lançar mais um nome de oposição para o Senado


Prioridade do DEM no Estado para 2010, o senador Marco Maciel preferiu não comentar, ontem, a proposta do PPS e PMN de lançar, juntos, um candidato ao Senado no campo da antiga União por Pernambuco. “A política tem sua dinâmica”, esquivou-se, após a homenagem que recebeu da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra de Pernambuco (Adesg), em um restaurante, no Recife. O deputado federal André de Paula, ex-dirigente do DEM presente ao evento, também não quis comentar a tese do PPS e PMN. Disse apenas que respeita a intenção dos partidos de ocupar espaço de poder.

PPS e PMN divulgaram ontem uma nota oficial, fruto de uma reunião na última quinta, em que lista alguns pontos já conhecidos, como reforçar o apelo ao senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) que aceite a candidatura disputar o governo. A novidade da nota, no quinto e último tópico do curto texto, é decidir até dezembro um nome entre as duas legendas para concorrer ao Senado. No campo da oposição ao governador Eduardo Campos (PSB), o próprio Maciel e o senador Sérgio Guerra (PSDB) já manifestaram a intenção de renovar o mandato no próximo ano.

A tese do PPS e PMN é que uma candidatura “mais à esquerda” ajudaria a combater a postulação do ex-prefeito João Paulo (PT). Nos bastidores, a ideia foi interpretada como uma sinalização contrária a Maciel, como em 2006, quando o PPS relutou em fechar com a candidatura à reeleição do governador Mendonça Filho (DEM).

Ao ser indagado, após a homenagem que recebeu, o senador do DEM disse apenas que sua candidatura à reeleição é um desejo do partido – tendo o apoio logo em seguida do André de Paula e o ex-ministro Gustavo Krause, que acenaram com a cabeça em sinal de “sim”. Maciel também preferiu não comentar a situação na qual se encontra o DEM em Pernambuco, depois de ter passado para a oposição e perdido alguns quadros. “Não há duas eleições iguais. Nosso partido está entusiasmado e tem competentes líderes”, disse, rejeitando a avaliação de que o DEM está frágil.

As sugestões colocadas pelo PPS e PMN para o Senado foram: Guilherme Robalinho, ex-secretário de Saúde dos governos Jarbas, Mirtes Cordeiro, secretária de Educação de Jaboatão, Edir Pinto Peres, vice-prefeito do município, e Sílvio Barbosa, presidente estadual do PMN. Todos os quatro nomes são vistos como sem densidade eleitoral.

Do JC Online

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