
"Este assunto está encerrado"
Para o governador Eduardo Campos (PSB) não há problema algum com o PTB. "Está tudo tranquilo. Vamos tocar a vida. Este assunto está encerrado". Para o presidente estadual do partido, deputado federal Armando Monteiro, o PTB quer a apuração dos fatos "seja qual for o rumo que a investigação tomar". Ele reiterou que o partido não pode fazer pré-julgamentos e nem calar a boca de ninguém. "As pessoas é que sabem dos seus limites. Vão aonde quiserem", afirmou. Pelo tom das declarações, feitas ontem à tarde na confraternização da Federação das Indústrias de Pernambuco, ambos trabalham para minimizar a crise que se abateu sobre o partido e respingou no governo a partir das denúncias de superfaturamento de shows promovidos pela Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) - com recursos do Ministério do Turismo. As acusações acabaram provocando a exoneração de Silvio Costa Filho, deputado petebista que ocupava a pasta na cota do partido na administração estadual. Também motivaram reações consideradas "desequilibradas"- na definição do próprio Armando - do deputado Silvio Costa (PTB), pai do ex-secretário de Turismo. Antes de comparecerem à festa da Fiepe ontem, Eduardo e Armando tiveram uma conversa no Palácio do Campos das Princesas para tratar da questão. Os dois demonstraram que o episódio não trouxe consequências para a relação do partido com o governo. Armando, que é pré-candidato ao Senado na chapa a ser encabeçada por Eduardo em 2010, admitiu que a situação - denúncias e reação de Silvio Costa - gerou um certo desconforto. Após discursar na confraternização, da qual também participou o prefeito do Recife, João da Costa (PT), o presidente do PTB falou, em entrevista, sobre os fatos que envolvem integrantes do partido. Ao responder sobre a divulgação da lista de nomes de deputados que apresentaram emendas para eventos em Pernambuco - mais uma atitude de Silvio Costa para deefender o filho -, afirmou que "querer criminalizar emenda cultural é algo fora de contexto". "A emenda é algo permitido por lei.Qualquer parlamentar pode apresentar. Emenda você apresenta publicamente, está registrada, configurada e tal. Agora, o convênio que é celebrado entre os entes executivos para a aplicação dos recursos tem que ser fiscalizado, acompanhado".
Do Diario de Pernambuco
Entrevista // Armando Monteiro Neto Envolvimento
Citar meu nome não é me expor. Sou presidente do partido, posso ser citado por qualquer companheiro. Agora, com fatos ou questões que possam representar algum tipo de desvio de comportamento, padrão ou conduta, não fui citado por ninguém. Quero deixar logo isso claro. Mas ele (Silvio) pode discordar de mim, o partido não é uma seita. Há diferença entre partido e seita. Somos um partido e podemos ter divergências. Eu já me manifestei e não quero voltar a falar sobre isso. Achei aquela manifestação fora de contexto. Não é o momento para estar se investindo contra as pessoas, perdendo a serenidade. O PTB expressou de forma pública, através de uma nota, a nossa confiança no nosso prezado amigo Silvio Costa Filho. Ou seja, (há) a figura da presunção da inocência, que é um figura consagrada. Mas não é só isso. É a confiança que tenho pela trajetória, postura, formação dele. Tenho todas as razões para acreditar e confiar nele, plenamente. Confio muito que a apuração vai mostrar que ele não tem reponsabilidade direta nesses fatos. Agora, o que ele e nós queremos é apurar os fatos.
Emendas
Querer criminalizar emenda cultural é algo fora de contexto. A emenda é permitida por lei. Qualquer parlamentar pode apresentar. Agora, o convênio que é celebrado entre os entes executivos para a aplicação dos recursos, isso tem que ser fiscalizado, acompanhado. Agora, para eu não me tornar repetitivo, é o seguinte: quando achei que deveria fazer um reparo à forma, mais à forma do que ao conteúdo, do deputado Silvio Costa, inclusive pré-julgando terceiros, me posicionei. Eu não acho que é hora para pré-julgar ninguém. Nem Silvio Filho, nem niguém.
José Múcio
Primeiro, não tem nada de ilícito nisso (intermediação feita por José Múcio junto à Empetur para a liberação de recursos de municípios impedidos de receber repasses). Se um ente municipal está impedido de contratar diretamente e uma entidade, no caso a plataforma estadual, que é a Empetur, puder receber os recursos para realizar os programas, não é irregular. Pelo contrário. Isso é uma uma forma de garantir o repasse de recursos para Pernambuco e a manutenção dos programas que estão sendo realizados pela Empetur. O que está se discutindo no processo é questão de distorções, falsidade ideológica, fraudes que possam ter ocorrido.
Punição
O partido não vai impor nenhuma punição. O partido não pode calar a boca de ninguém. Isso é de outra época. O partido já disse que isso não era próprio: investir contra contra e pré-julgar pessoas. Agora, as investigaçoes seguem o seu curso. E quem tiver responsabilidade que seja alcançado.
Conversas
São companheiros de partido. Converso com eles, mas não sobre esse assunto. Tenho grande apreço por Silvio Costa Filho, sou amigo de Silvio Costa pai, e vamos continuar no partido, convivendo.
Prejuízo para o PTB
A política termina fazendo com que fatos como esse adquiram uma dimensão. Aí investem contra o governo, contra o PTB, como se isso fosse uma ação do PTB. Mas não é ação do PTB. Isso é coisa administrativa, circunsctrita a uma área eque tem que ser esclarecida. Quando um prefeito é alcançado no interior por alguma irregularidade, nao é justo dizer que esse problema é do partido.
Do Diario de Pernambuco
Para o governador Eduardo Campos (PSB) não há problema algum com o PTB. "Está tudo tranquilo. Vamos tocar a vida. Este assunto está encerrado". Para o presidente estadual do partido, deputado federal Armando Monteiro, o PTB quer a apuração dos fatos "seja qual for o rumo que a investigação tomar". Ele reiterou que o partido não pode fazer pré-julgamentos e nem calar a boca de ninguém. "As pessoas é que sabem dos seus limites. Vão aonde quiserem", afirmou. Pelo tom das declarações, feitas ontem à tarde na confraternização da Federação das Indústrias de Pernambuco, ambos trabalham para minimizar a crise que se abateu sobre o partido e respingou no governo a partir das denúncias de superfaturamento de shows promovidos pela Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) - com recursos do Ministério do Turismo. As acusações acabaram provocando a exoneração de Silvio Costa Filho, deputado petebista que ocupava a pasta na cota do partido na administração estadual. Também motivaram reações consideradas "desequilibradas"- na definição do próprio Armando - do deputado Silvio Costa (PTB), pai do ex-secretário de Turismo. Antes de comparecerem à festa da Fiepe ontem, Eduardo e Armando tiveram uma conversa no Palácio do Campos das Princesas para tratar da questão. Os dois demonstraram que o episódio não trouxe consequências para a relação do partido com o governo. Armando, que é pré-candidato ao Senado na chapa a ser encabeçada por Eduardo em 2010, admitiu que a situação - denúncias e reação de Silvio Costa - gerou um certo desconforto. Após discursar na confraternização, da qual também participou o prefeito do Recife, João da Costa (PT), o presidente do PTB falou, em entrevista, sobre os fatos que envolvem integrantes do partido. Ao responder sobre a divulgação da lista de nomes de deputados que apresentaram emendas para eventos em Pernambuco - mais uma atitude de Silvio Costa para deefender o filho -, afirmou que "querer criminalizar emenda cultural é algo fora de contexto". "A emenda é algo permitido por lei.Qualquer parlamentar pode apresentar. Emenda você apresenta publicamente, está registrada, configurada e tal. Agora, o convênio que é celebrado entre os entes executivos para a aplicação dos recursos tem que ser fiscalizado, acompanhado".
Do Diario de Pernambuco
Entrevista // Armando Monteiro Neto
Citar meu nome não é me expor. Sou presidente do partido, posso ser citado por qualquer companheiro. Agora, com fatos ou questões que possam representar algum tipo de desvio de comportamento, padrão ou conduta, não fui citado por ninguém. Quero deixar logo isso claro. Mas ele (Silvio) pode discordar de mim, o partido não é uma seita. Há diferença entre partido e seita. Somos um partido e podemos ter divergências. Eu já me manifestei e não quero voltar a falar sobre isso. Achei aquela manifestação fora de contexto. Não é o momento para estar se investindo contra as pessoas, perdendo a serenidade. O PTB expressou de forma pública, através de uma nota, a nossa confiança no nosso prezado amigo Silvio Costa Filho. Ou seja, (há) a figura da presunção da inocência, que é um figura consagrada. Mas não é só isso. É a confiança que tenho pela trajetória, postura, formação dele. Tenho todas as razões para acreditar e confiar nele, plenamente. Confio muito que a apuração vai mostrar que ele não tem reponsabilidade direta nesses fatos. Agora, o que ele e nós queremos é apurar os fatos.
Emendas
Querer criminalizar emenda cultural é algo fora de contexto. A emenda é permitida por lei. Qualquer parlamentar pode apresentar. Agora, o convênio que é celebrado entre os entes executivos para a aplicação dos recursos, isso tem que ser fiscalizado, acompanhado. Agora, para eu não me tornar repetitivo, é o seguinte: quando achei que deveria fazer um reparo à forma, mais à forma do que ao conteúdo, do deputado Silvio Costa, inclusive pré-julgando terceiros, me posicionei. Eu não acho que é hora para pré-julgar ninguém. Nem Silvio Filho, nem niguém.
José Múcio
Primeiro, não tem nada de ilícito nisso (intermediação feita por José Múcio junto à Empetur para a liberação de recursos de municípios impedidos de receber repasses). Se um ente municipal está impedido de contratar diretamente e uma entidade, no caso a plataforma estadual, que é a Empetur, puder receber os recursos para realizar os programas, não é irregular. Pelo contrário. Isso é uma uma forma de garantir o repasse de recursos para Pernambuco e a manutenção dos programas que estão sendo realizados pela Empetur. O que está se discutindo no processo é questão de distorções, falsidade ideológica, fraudes que possam ter ocorrido.
Punição
O partido não vai impor nenhuma punição. O partido não pode calar a boca de ninguém. Isso é de outra época. O partido já disse que isso não era próprio: investir contra contra e pré-julgar pessoas. Agora, as investigaçoes seguem o seu curso. E quem tiver responsabilidade que seja alcançado.
Conversas
São companheiros de partido. Converso com eles, mas não sobre esse assunto. Tenho grande apreço por Silvio Costa Filho, sou amigo de Silvio Costa pai, e vamos continuar no partido, convivendo.
Prejuízo para o PTB
A política termina fazendo com que fatos como esse adquiram uma dimensão. Aí investem contra o governo, contra o PTB, como se isso fosse uma ação do PTB. Mas não é ação do PTB. Isso é coisa administrativa, circunsctrita a uma área eque tem que ser esclarecida. Quando um prefeito é alcançado no interior por alguma irregularidade, nao é justo dizer que esse problema é do partido.
Do Diario de Pernambuco






0 comentários:
Postar um comentário